19.6.14

Os Calunialistas



Os calunialistas são colunistas da imprensa que se tornaram notórios por suas investidas contra tudo que signifique PT. Formam o que se costuma chamar, no jargão da blogosfera, de PIG (Partido da Imprensa Golpista), porque querem, literalmente, derrubar o governo. São os expoentes da doença ideológica chamada anti petismus, que é provocada pelo vírus aegis odiosus direitistis, primo do famoso anti comunismus, que foi disseminado no século XX durante a Guerra Fria. Eis aqui alguns deles, devidamente esquartejados.

Piolho Mainardi
Descende da famosa casta da elite branca de São Paulo. É um irado lacerdinha. Já foi um dos mais ativos detratores do PT, principalmente de Lula, ao qual denominava "a minha anta", na revista Veja. Depois de aumentar as vendas da revista e faturar com livretos, admitiu que era tudo montagem para catapultar a morta coluna que mantinha até então, que falava de arte e cultura. Tentou ser economista, tentou ser escritor, tentou ser cineasta, tentou ser jornalista. Hoje é bem casado e faz pontas no programa de variedades Manhattan Connection, tentando ser um Paulo Francis.

Reinaldo Azedo
O próprio cão chupando manga que virou xepa de feira. Cospe ódio pelos olhos e vomita o fogo da inveja na busca de argumentos que justifiquem seus delírios contra quem se atreve a pensar fora da sua cartilha. Processa todo mundo. Veja bem, nunca ganha.

Olavo Barril de Carvalho
O nome diz tudo. Estrutura argumentos tão poderosos como o de um gambá no auge do delírio verbal no boteco ali da esquina. Fuma sem parar até mesmo em seus vídeos no YouTube. Conquista fãs entre os incautos que confundem demência com inteligência. Projeta o ar de um sábio decadente.

Arnaldo Chator
Luz, câmera, ação. Vai falar o ex-comunista do CPC com seu eterno tom de flash back e recalque panorâmico. Devoto de Nelson Rodrigues, já fez várias crônicas tanto sobre sua iniciação sexual como sobre o que seria o delírio da classe média alta carioca tentando organizar o povo para uma revolução esquerdista. Seus filmes são chatos.

Luiz Felipe Pondé, o imponderável
Tido como polêmico, provocante, genial. Diz-se filósofo. Na verdade, é um bruxo da superficialidade neurolinguística. É capaz de fazer um artigo sobre a necessidade de uma direita festiva como forma de seduzir mulheres. E continua sem comer ninguém.

Lobão, o locão
Lobão é pirado desde a sua célula mater, mas isso nem vem ao caso. Como roqueiro divertiu muita gente nos anos 80. Mas depois pirou de vez. Chegou a apoiar Roberto Freire, candidato do Partido Comunista Brasileiro à presidência da República, pensando que se tratava de Roberto Freire, o psiquiatra, escritor e anarquista que criou a teria Soma, baseada no tesão. Combateu o jabá nas rádios, a imprensa do disco e, aos 50 anos, fez um livro sobre tudo isso. Sua melhor fase talvez tenha sido a de drogado.

Danilo Gentili, o mau humorista
Foi crente, pastor, algo assim. Aquela voz fininha é chatíssima. As piadas são de mau gosto. É um mistério como ele consegue tanto sucesso. Daria um bom aluno da Escolinha do Professor Raimundo, se o saudoso Chico Anisio ainda estivesse por aqui. Deve ir para a Globo e sumir dentro da grade de programação. Felizmente.

Guilherme Fiuza
É casado com a socialite, escritora, escandalosa e gostosa Narcisa Tamborindeguy, que é herdeira do petróleo da Bacia de Campos. Isso justifica muita coisa. Mas não explica.

Rodrigo Constantino
É economista, presidente do Instituto Liberal e um dos fundadores do Instituto Millenium. Foi considerado em 2012, pela revista Época, como um dos novos trombones da direita. Entre outras coisas, defende a privatização da floresta amazônica, o livre mercado de órgãos humanos. Considera-se uma luz na escuridão. É o contrário.

Demétrio Magnolia
Parece o Fausto Fawcet. Mas é mais feio ainda. Na faculdade, foi militante da Libelu, tendência de esquerda de orientação trotskysta. De lá pra cá se esforçou bastante e conseguiu piorar.

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